Os erros mais comuns das empresas ao implementar IA e como evitá-los
- Luana Carvalho
- 9 de ago.
- 2 min de leitura

Os erros mais comuns das empresas ao implementar IA e como evitá-los
Você já ouviu que “dados são o novo petróleo”. Mas a maioria das empresas está tentando pilotar um avião a jato com combustível adulterado.
Implementar IA sem planejamento, sem direção e com expectativas irreais é mais comum do que parece e custa caro.
Hoje, quero te mostrar os erros mais frequentes que vejo em médias e grandes empresas e, mais importante, como evitá-los com uma abordagem madura, estratégica e responsável.
1. Começar com a tecnologia, não com o problema
Empresas se apaixonam por ferramentas antes mesmo de entenderem seus próprios gargalos.
Implementam IA generativa para atendimento ao cliente, sem revisar fluxos. Investem em modelos preditivos sem nem saber o que exatamente querem prever.
Como evitar: Antes de qualquer modelo, é preciso diagnosticar o problema de negócio com profundidade. A tecnologia só faz sentido se estiver resolvendo algo real com ROI claro e mensurável.
2. Ignorar a governança dos dados
Não existe IA eficaz sem dados limpos, integrados e confiáveis.
Mas é impressionante quantas empresas ainda operam com dados espalhados em planilhas, sistemas desconectados, bases duplicadas.
Como evitar: IA começa na infraestrutura de dados. Antes de pensar em modelos, consolide, higienize e documente seus dados. Crie uma cultura de responsabilidade sobre a informação.
3. Acreditar que IA é mágica
Outro erro frequente: achar que um modelo de IA vai, sozinho, resolver tudo da redução de custos ao aumento de receita.
Na prática, IA é uma ferramenta poderosa, mas exige contexto, supervisão e adaptação.
Como evitar: Trate IA como um colaborador estratégico, não como uma solução milagrosa. Ela precisa de objetivos claros, dados adequados e acompanhamento constante.
4. Delegar totalmente para o fornecedor ou TI
Grandes empresas, muitas vezes, terceirizam tudo: desde o diagnóstico até a modelagem. O problema? Isso desconecta a solução da realidade operacional.
O time interno não entende o que foi feito. A área de negócio não sabe como usar. E o projeto morre em 3 meses.
Como evitar: Crie integração entre liderança, áreas de negócio e equipe técnica. A empresa precisa ser dona da estratégia, mesmo que conte com parceiros especializados (como a Nexaigen, por exemplo).
5. Ignorar a preparação das pessoas
Não adianta ter o melhor modelo se sua equipe não confia, não entende ou simplesmente não usa.
Implementar IA sem envolver pessoas é garantir rejeição ou uso superficial.
Como evitar: Invista em capacitação, comunicação e alinhamento cultural. Explique o valor da IA em termos simples. Mostre como ela pode amplificar o trabalho, e não substituí-lo.
O que aprendemos hoje?
A maturidade em IA não está em usar os algoritmos mais sofisticados, mas sim em evitar os erros básicos que minam a eficiência, o engajamento e o retorno financeiro.
IA não é sobre modismo é sobre estratégia.
E empresas que entendem isso, crescem com consistência.
Se sua organização está pensando em começar ou já começou um projeto de Inteligência Artificial, o momento certo para revisar a estratégia é agora.
Caso queira um diagnóstico honesto e técnico sobre os riscos e oportunidades do seu cenário atual, será um prazer conversar.
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